sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Redação - Guia de emergencia
"Era uma noite escura" e tempestuosa...
uma boa escrita leva a uma concentração enorme.
Snoopy/C. Schulz
Muitos alunos evitam as aulas de redação do cursinho ou colégio e nem se preocupam com essa importante parte do vestibular. A Redação não é apenas importante para o desenvolvimento da Redação em si, mas para a compreensão dos textos da prova e para a construção de respostas em provas dissertativas.
Acontece que a prova de redação faz parte do vestibular das melhores faculdades, eum bom desempenho na redação, pode lhe ajudar, e muito, no seu desempenho no vestibular.
O Mundo Vestibular criou esse guia de emergência para quem não se preocupou, ou não teve tempo para estudar redação. É um guia de emergência, com alguns conceitos que podem ser de grande ajuda na hora da prova.
Fundamentos para uma boa redação (dissertação)
Estabeleça, e defina seu tópico.
Declare sua tese ou tema no máximo em uma oração ou duas.
Defina sua audiência
Seu professor de redação vai examinar seu trabalho?
O examinador da faculdade vai examinar seu trabalho?
Uma conferência de profissionais examinará seu trabalho?
Lembre-se sempre para quem você está escrevendo.Neste caso, tenha como foco o examinador do vestibular. Somente ele lerá sua redação.
Planeje
Determine um tempo para cada etapa do processo de redação.
Lembre-se dos conceitos aprendidos em aulas, livros, estudos.
Pesquisa em sua mente
Qual o seu conhecimento sobre o assunto abordado? Tente se lembrar de algo relacionado ao assunto enquanto forma idéias.
Faça anotações e as organize em um esboço.
Faça um esboço. Determine como você desenvolverá seu argumento: Use lógica para contrariar um argumento ou apoiar uma tese.Você comparará ou definirá?Você criticará?
Seu primeiro parágrafo
Introduza o tópico!
Informe o leitor de seu ponto de vista!
Atraia o leitor para continuar lendo seu texto
Focalize em três pontos principais para desenvolver sua redação.
O primeiro parágrafo é freqüentemente o mais difícil de escrever.Se você tiver muita dificuldade, deixe para reescrevê-lo depois, até mesmo depois que você terminar o desenvolvimento ou o resto da redação.Mas lembre-se que leva o leitor a se interessar ou não pelo restante do texto.
Desenvolvimento
Estabeleça um fluxo de parágrafo para parágrafo
As orações de transição, cláusulas, ou palavras no começo do parágrafo conectam uma idéia à próxima. Evite muitos parágrafos ou parágrafos longos
Mantenha a voz ativa
"O Comitê Acadêmico decidiu... e não “foi decidido por”... "
Use cotações para apoiar suas interpretações
Corretamente introduza e explique cada citação
Prove seu ponto de vista ao longo da redação
Não enrole o leitor durante o desenvolvimento da redação, use essa parte para apoiar os pontos da introdução.
Conclusão
Leia seu primeiro parágrafo e o desenvolvimento
Resuma, e então, conclua seu argumento.
Os últimos parágrafos redeclaram as idéias principais do seu texto.
Atente para a importância dos argumentos
Eles estão logicamente desenvolvidos?
Releia sua redação
Edite, corrija, e re-escreva o que for necessário.
Entregue a redação
Celebre bem um trabalho feito, com a confiança que você fez seu melhor
.......................
Pode-se dizer ser os “os dez mandamentos da redação”.
1) Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construção das sentenças. Escreva com simplicidade.
2) Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva. Evite termos estrangeiros e jargões.
3) Seja cauteloso ao utilizar as conjunções “como”, “entretanto”, “no entanto” e “porém”. Quase sempre são dispensáveis. Evite o uso excessivo de advérbios. Tome cuidado com a gramática.
4) Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa. Uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro…
5) Evite o uso excessivo do “que”. Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece que seja certo. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa. Tenha coerência textual.
6) Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: “subir os degraus da glória”, “fazer das tripas coração”, “encerrar com chave de ouro”, “silêncio mortal”, “calorosos aplausos”, “mais alta estima”.
7) Verbo “fazer”, no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: “Fazem alguns anos que não leio um livro”. O certo é “Faz alguns anos que não leio um livro”. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: “Há cinco anos atrás”. Corte o “há” ou dispense o “atrás”. O certo é “Há cinco anos…”.
9) Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos. As regras sobre o assunto são insuficientes. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.
10) Nas citações, use aspas, coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: “O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.”, disse Samuel Johnson.
fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/855/1/Melhore-sua-Redacao/Paacutegina1.html
http://www.mundovestibular.com.br/articles/482/1/REDACAO-Guia-de-Emergencia/Paacutegina1.html
Dissertação: dicas importantes:
Dissertação: dicas importantes:
http://www.mundovestibular.com.br/articles/107/1/Dissertacao---Dicas-Importantes/Paacutegina1.html
1) Só aborde na introdução e na conclusão o que realmente estiver no desenvolvimento.
A introdução é uma “promessa”. É nela que se apresenta o ponto de vista a ser defendido ou o assunto sobre o qual se discorrerá. Por isso, o que estiver “prometido” ao leitor tem que ser “cumprido” no desenvolvimento. O que se introduz deve-se desenvolver.
Já a conclusão, não nos esqueçamos, é, geralmente, a retomada do ponto de vista, o resumo dos pontos abordados ou a apresentação de propostas que visem a solucionar um problema. Então, só se deve fazer referência a aspectos realmente abordados na dissertação.
Veja abaixo um exemplo de falha. O aluno, na introdução desta redação sobre racismo, tocou em assuntos (grifados) que simplesmente foram ignorados no desenvolvimento:
Vivemos em um mundo capitalista, tendo como principal objetivo o lucro. Muitas vezes para obter esse lucro o homem pratica atos terríveis, como por exemplo o racismo.
Na semana passada foi aberta a Conferência das Nações Unidas na África do Sul para discutir o racismo no mundo. A delegação brasileira apresentou propostas que incluem o estabelecimento de cotas para negros na universidade. Será que isso seria a solução para o fim da discriminação racial?
Sem dúvida, o acesso à universidade é crucial.
No entanto antes disso não seria preciso ter uma boa formação de base, ou seja, não só os negros, mas sim todas as crianças carentes estarem bem preparadas com a educação do ensino fundamental e ensino médio para disputar frente a frente uma vaga nas universidades com pessoas de classes mais elevadas?
Enfim, como vivemos em um mundo capitalista, além de aspirarmos amor, paz, fraternidade, muitas vezes o que mais queremos é uma melhora no setor financeiro. E para que todos possam ter uma chance, vimos que a educação é um meio. Dessarte, não só as pessoas de níveis mais elevados podem conseguir, mas também pessoas carentes, negros, etc.
2) Evite períodos muito longos ou seqüências de frases muito curtas.
O equilíbrio e o bom senso são fundamentais na dissertação. Assim como frases grandes demais são evitáveis, as seqüências de minifrases também o são. Numa dissertação de vestibular, uma boa média de tamanho de cada frase é a de duas linhas e meia ou três linhas.
Isso não quer dizer, no entanto, que lhe seja proibido utilizar, de vez em quando, uma frase curta, de meia linha, por exemplo. Quanto mais você escrever, mais naturalmente serão produzidos os períodos, cujos tamanhos lhe agradarão ou desagradarão intuitivamente. A redação e o automóvel têm algo em comum: quanto mais dirigimos um carro, menos temos que pensar para fazê-lo. Torna-se algo natural. Veja um exemplo de frase “grandinha” demais:
Em vista dos argumentos mencionados, vemos que o problema não deve ser analisado como caso para uma retaliação militar. Antes de ser tomada uma medida tão drástica como essa, devem-se buscar exemplos históricos que indiquem providências a serem ou não reutilizadas, o que, com certeza, traria maior respeito aos Estados Unidos, que, ao invés de ser protagonista de uma destruição vingativa e desnecessária, poderia demonstrar seu nível de desenvolvimento resolvendo a questão de uma maneira pacífica e eficaz.
Ufa! Haja fôlego para ler um período desses! Que tal fazermos uma reconstrução, para que o leitor consiga lê-lo sem perder a capacidade de respirar?
Em vista dos argumentos mencionados, vemos que o problema não deve ser analisado como caso para uma retaliação militar. Antes de ser tomada uma medida tão drástica como essa, devem-se buscar exemplos históricos que indiquem providências a serem ou não reutilizadas.
Isso, com certeza, traria maior respeito aos Estados Unidos. O país, em vez de ser protagonista de uma destruição vingativa e desnecessária, poderia demonstrar seu nível de desenvolvimento resolvendo a questão de uma maneira pacífica e eficaz.
...............
Dissertação é um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de um ponto de vista, ou pelo questionamento acerca de um determinado assunto.
Em geral, para se obter maior clareza na exposição de um ponto de vista, costuma-se distribuir a matéria em três partes.
introdução - em que se apresenta a idéia ou o ponto de vista que será defendido;
desenvolvimento ou argumentação - em que se desenvolve o ponto de vista para tentar convencer o leitor; para isso, deve-se usar uma sólida argumentação, citar exemplos, recorrer a opinião de especialistas, fornecer dados, etc.
conclusão - em que se dá um fecho ao texto, coerente com o desenvolvimento, com os argumentos apresentados.
Quanto à linguagem, prevalece o sentido denotativo das palavras e a ordem direta das orações. Também são muito importantes, no texto dissertativo, a coerência das idéias e a utilização de elementos coesivos, em especial das conjunções que explicitam as relações entre as idéias expostas. Portanto, a elaboração de um texto dissertativo não está centrada na função poética da linguagem e sim na colocação e na defesa de idéias e na forma como essas idéias são articuladas. Quando se lança mão de uma figura de linguagem, ela deverá sempre ser utilizada com valor argumentativo, como um instrumento a mais para a defesa de uma determinada idéia.
O Esquema-Padrão
Inicialmente, é preciso não confundir esquema com rascunho.
É importante atentar para um fato: cada dissertação, dependendo do tema e da argumentação, pede um esquema. Uma dissertação subjetiva, por exemplo, permite ao produtor do texto utilizar certos recursos que seriam descabidos numa dissertação objetiva.
Esquema é um guia que estabelecemos para ser seguido, no qual colocamos em frases sucintas (ou mesmo em simples palavras) o roteiro para a elaboração do texto. No rascunho, vamos dando forma à redação, porque nele as idéias colocadas no esquema passam a ser redigidas, tomando a forma de frases até chegar a um texto coerente.
O primeiro passo para a elaboração de um esquema é ter entendido o tema proposto, pois de nada adiantará um ótimo esquema se ele não estiver adequado ao tema.
Por ser um roteiro a seguir, deve-se dividir o esquema nas partes de que se compõe a redação. Se formos escrever uma redação dissertativa, o esquema já deverá apresentar as três partes da dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão, que podem vir representadas pelas letras a, b e c, respectivamente.
Na letra a, você deverá colocar a tese que vai defender; na letra b, palavras que resumam os argumentos que você apresentará para sustentar a tese; na letra c, uma palavra que represente a conclusão a ser dada.
Quando estamos fazendo o esquema do desenvolvimento (letra b), é comum surgirem inúmeras idéias. Registre-as todas, mesmo que mais tarde você não venha a utilizá-las. Essas idéias normalmente vêm sem ordem alguma; por isso, mais tarde é preciso ordená-las, selecionando as melhores e colocando-as em ordem de importância. A esse processo damos o nome de hierarquização das idéias.
Para não se perder tempo elaborando um outro esquema, a hierarquização das idéias pode ser feita por meio de números atribuídos às palavras que aparecem no esquema, seguindo a ordem em que serão utilizadas na produção do texto.
Apresentamos, agora, um exemplo do esquema com as idéias já hierarquizadas:Tema: A pena de morte: contra ou a favor?
a) contra, não resolve.
b) 1. direito à vida -- religião
2. outros países -- EUA
3. erro judiciário
4. classes baixas
5. tradição.
c) ineficaz: solução: erradicação da pobreza.
Feito o esquema, é segui-lo passo a passo, transformando as palavras em frases, dando forma à redação.
No exemplo dado, na introdução você se declararia contrário (a) à pena de morte porque ela não resolve o problema do crescente aumento da criminalidade no país.
No desenvolvimento, você utilizaria os argumentos de que todas as pessoas têm direito à vida, consagrado pelas religiões; de que nos países em que ela existe, citando os Estados Unidos como exemplo, não fez baixar a criminalidade; de que sempre é possível haver um erro judicial que leve a matar um inocente; de que, no caso brasileiro, ela seria aplicada somente às classes mais baixas; que não podem pagar bons advogados; e, finalmente, de que a tradição jurídica brasileira consagra o direito à vida e repudia a pena de morte.
Como conclusão, retomaria a tese insistindo na ineficácia desse tipo de pena e indicando outras soluções para resolver o problema da criminalidade, como a erradicação da miséria.
A Gramática da Dissertação
Quanto aos aspectos formais, a dissertação dispensa o uso abusivo de figuras de linguagem, bem como do valor conotativo das palavras (veja bem: estamos falando que não se deve abusar). Por suas características, o texto dissertativo requer uma linguagem mais sóbria, denotativa, sem rodeios (afinal, convence-se o leitor para força dos argumentos, não pelo cansaço); daí ser preferível o uso da terceira pessoa.
Ao contrário da narração, a dissertação não apresenta uma progressão temporal; os conceitos são genéricos, abstratos e, em geral, não se prendem a uma situação de tempo e espaço; por isso o emprego de verbos no presente. Ao contrário da descrição, que se caracteriza pelo período simples, a dissertação trabalha com o período composto (normalmente, por subordinação), com o encadeamento de idéias; nesse tipo de construção, o correto emprego dos conectivos é fundamental para se obter um texto claro, coeso, elegante
Técnicas de redação
Qualidades:
Concisão: Ser conciso significa não abusar das palavras para expressar uma idéia. Dentro do texto, e recomendável ir direto ao assunto e eliminar tudo o que for desnecessário e inútil (não '"ficar enrolando'"J pois, assim, suas (chances de acertar serão maiores.
Clareza: Consiste na expressão de idéias de forma que estas possam ser compreendidas com maior rapidez pelo leitor. Ser claro significa ser coerente, evitando desobedecer as normas da língua portuguesa, construir parágrafos longos ou usar vocabulário impreciso.
Elegância: Em um texto de vestibular, é preciso utilizar a norma culta para exprimir suas idéias e pensamentos. Ou seja, obedeça aos princípios estabelecidos pela gramática. Lembre-se sempre de manter-se informado sobre as regras que regem o uso da língua e a estrutura dos textos.
Nunca use gírias, frases prontas ou ditos populares – isso pode prejudicar a sua pontuação.
Defeitos:
Ambigüidade: Ocorre quando se empregam de forma incorreta palavras, expressões e pontuação. Consiste em um defeito da prosa no qual uma frase apresenta mais de um sentido, o que pode confundir o leitor.
Obscuridade: Ocorre principalmente quando falta clareza aos argumentos do texto. Pode ser visto geralmente em textos com períodos excessivamente longos, com falhas de pontuação ou linguagem rebuscada.
Pleonasmo: Consiste na repetição desnecessária de um ou mais termos.
Prolixidade: Utilização de um número de palavras acima do necessário ou, de forma mais coloquial, "enrolar" o texto.
Criatividade na Redação
http://www.mundovestibular.com.br/articles/347/1/CRIATIVIDADE-NA-REDACAO/Paacutegina1.html
Para prender a atenção do leitor, seu texto deve ser leve, inteligente e criativo. Para muitos, esta é a parte mais difícil de uma redação: A criatividade.
Muitas vezes vemos os grandes redatores publicitários ou escritores como pessoas geniais que têm idéias brilhantes a cada cinco minutos, enganam-se quem os que pensam desta forma. Idéias brilhantes demandam muito trabalho e dedicação.
Não espere se tornar uma pessoa criativa assim que receber o tema da redação no vestibular. Procure desenvolver aos poucos o pensamento criativo para estar preparado para a hora do vestibular.
Nesta aula veremos alguns passos para escrever uma redação leve, inteligente e criativa.
1 –Aprenda de bons escritores.
Um método muito bom para melhorar seus textos é ler os textos de outras pessoas. Se você desenvolver o hábito a ler bons livros de ficção científica e romances, aprenderá como os escritores criam personagens interessantes e convincentes, desenvolvem o enredo, exploram um tema, e criam uma boa história.
Lendo livros de outros gêneros, bem como jornais e revistas, você aprenderá como os bons escritores apresentam informação de um modo interessante e organizado; também aprenderá como eles usam as palavras para instruir, comover ou persuadir.
Ler muitos livros também pode ajudar seu método de escrita de um modo mais geral. Isto porque enquanto você está lendo, você está aprendendo aspectos diferentes da língua portuguesa.
Por exemplo, você está aprendendo novas palavras e expressões para usar em seus textos, e ao mesmo tempo está melhorando sua habilidade para escrever corretamente. Além de estar aprendendo gramática, você poderá entender como os escritores se expressam.
2 -Use exemplos para ilustrar idéias difíceis ou abstratas
Segundo o Aurélio, o exemplo é uma frase ou passagem de um autor, que se menciona para estabelecer uma opinião, confirmar uma regra, ou demonstrar uma verdade. Portanto, é recomendado usá-lo em seu texto, quando este se fizer necessário.
Muitas vezes a pessoa que está lendo sua redação pode não possuir a mesma familiaridade que você sobre o assunto sobre o qual você está escrevendo, e alguns pontos de vista podem não ser facilmente compreendidos. Esse é um dos momentos em que é bom fazer uso dos exemplos.
Assim como as referências, os exemplos podem ser muito úteis em seus textos, mas não se esqueça que um ou dois exemplos já são mais suficientes para sua redação.
Não use exemplos em partes de seu texto que já são bastante compreensivas, não é necessário exemplificar algo que o examinador facilmente entenderá. Procure exemplificar apenas suas idéias de difícil compreensão ou abstratas.
Exemplo:
A internet se tornou um instrumento de grande ajuda para estudantes de ensino fundamental e médio, principalmente para alunos de baixa renda.(POR QUE?) (exemplo) Hoje os alunos de baixo poder aquisitivo, através da internet, tem acesso a estudos, matérias e pesquisas de alta qualidade, antes restritas apenas àqueles que tinham condições de comprar caros livros didáticos.
Lembre-se: Você pode usar exemplos, mas evite usar muitas analogias.
3 -Teor claro e direto
Se para você já é muito chato e difícil ler um texto que não é claro e direto, imagine para o examinador, que já leu pelo menos uma centena de textos antes do seu, e ainda tem algumas centenas para corrigir. Um texto bem escrito, seja ele uma redação, carta, memorando ou matéria de jornal, é sempre claro e direto.
Tome cuidado para não repetir idéias em seu texto. Você pode não perceber, mas pode acabar usando muitas linhas para escrever a mesma coisa.
Exemplo:
“Para que a população possa votar conscientemente é necessário que ela tenha acesso à educação, para que tenha discernimento na escolha do seu candidato, pois a população precisa estar ciente da representatividade e importância de seu voto, e sem uma boa educação fica difícil julgar qual candidato é o mais preparado para ocupar um cargo público, seja como deputado, senador, prefeito, governador, presidente, entre outros”.
Note dois graves erros nesse texto. O primeiro é a repetição da importância da educação para o voto consciente. O segundo erro é a descrição de diversos cargos públicos no final do parágrafo. Como o texto se refere à eleição, se subentende os cargos públicos referidos, não é necessário escrever cada um deles.
Tome cuidado para não "poluir" o texto com pormenores irrelevantes. Mas não esqueça que aquilo que parece óbvio para você pode não ser para o leitor.
Em uma redação para o vestibular, o tempo e o espaço para a criação do texto são curtos. Portanto você não vai querer gastá-los enrolando sobre o tema. Seja direto, em uma dissertação, você tem aproximadamente cinco parágrafos para desenvolver todo o texto. A objetividade e clareza são algumas das principais qualidades de uma redação.
Dicas
http://www.mundovestibular.com.br/articles/746/1/Tecnicas-de-Redacao/Paacutegina1.html
Ultrapassar a barreira entre o pensamento e o papel em branco não é uma tarefa fácil. Por tanto, você tem todo direito de ter dificuldades em redigir um texto. O fundamental você já possui: a capacidade de pensar.
Basta agora aliar sua força de vontade à prática de escrever. Vamos começar?Então, pegue o lápis, o papel e…o que foi? Está difícil começar?Vamos pensar um pouco: A característica principal de um texto bem redigido está na qualidade de seu conteúdo.
Para tanto, é imprescindível estar bem informado sobre o tema à ser discutido. A veracidade das informações, sejam elas históricas, científicas, culturais, deve ser respeitada. Isso não significa que você deixe de questionar a respeito, pois um bom texto depende muito do seu teor crítico acerca da realidade. Assim, podemos dizer que:
Você pode apoiar-se no conhecimento já existente da nossa cultura ocidental. | ou | Você pode questionar o conhecimento já existente, desde que conheça bem o tema. |
O ideal é nos esforçarmos para escrever nossas próprias idéias, preocupando-nos com o bom senso, mas sem manter uma postura reacionária, acreditando numa verdade absoluta. Há que se lembrar que não existe um conteúdo neutro: sempre existe um questionamento à se fazer, tanto do leitor quanto de quem redige o texto.
Prática: Antes de começar a escrever, lembre-se que o importante é dialogar com seu leitor. Primeiro, faça à lápis, deixando suas idéias esboçadas no papel, sem se preocupar com a estrutura formal. Só reescreva, quando sentir-se mais seguro. O tema é "As dificuldades que tenho para escrever", seu leitor será um aluno cursando o segundo grau . No máximo 20 linhas.
Para lembrar:
Não se critica ou reformula algo que não se conhece bem.
Se não houvesse questionamento ainda viveríamos em cavernas.
O diálogo (do grego dia =movimento através, logos =palavra) com o leitor é fundamental.
É preciso antecipar os questionamentos possíveis do leitor, no sentido de manter um diálogo aprofundado e inteligente.
Já para os gregos, a arte do diálogo tinha o sentido de convencer através da palavra.
São muitas as idéias que permeiam nosso pensamento. Tudo o que você leu, viu e ouviu fazem parte do seu repertório pessoal. Como vimos anteriormente, há um conhecimento pré existente acerca dos fatos históricos, culturais e científicos em nossa cultura ocidental aceitos como verdadeiros. O tempo todo, confrontamos o que já conhecemos com a novidade.
Aceitar ou não é uma questão de juízo de valores. Todo juízo de valor implica em outro que o questiona ou contradiz. Esse processo do pensamento em se questionar e contradizer chama-se dialético. É uma oportunidade de observar a realidade sob vários pontos de vista. Há três momentos no processo dialético do pensamento:
A estrutura básica do texto que você escreve corresponde aos três momentos do raciocínio dialético. A principio, temos a introdução, ou seja, a descrição do tema ou idéia inicial. Em seguida, o desenvolvimento: O questionamento em relação à idéia inicial. Finalmente, a conclusão, ou seja, a união dos argumentos mais contundentes de cada idéia.
As três partes que estruturam o texto, também podem ser denominadas: prólogo, corpo e epílogo;começo, meio e fim; introdução, miolo e final;primeira, segunda e terceira parte. O mais importante é compreender que um bom texto depende de uma boa estrutura. Mas, fique tranqüilo. Mais adiante veremos com mais cuidado cada parte da estrutura.
Prática: Pesquise uma notícia recente de jornal. Abstraia do texto a idéia principal e a idéia oposta. Reescreva o texto com suas palavras e adicione a conclusão. Máximo 20 linhas. Seus leitores são estudantes de supletivo para adultos.
Para lembrar:
Dialética é um conceito que define a arte do diálogo.
Para os filósofos marxistas, Dialética é o processo de discussão do real.
Introdução, desenvolvimento e conclusão são as partes que estruturam um ensaio.
O raciocínio dialético deve ser aberto para novas idéias, mas possuir valores sólidos para resistir aos questionamentos.
A estrutura do texto é muito importante. É como a estrutura de um edifício. Imagine o que aconteceria se não existisse?
O texto bem redigido certamente faz o seu leitor pensar sobre o assunto. Portanto, clareza e objetividade acerca do tema escolhido são fundamentais. As dificuldades iniciais para escrever o texto pode estar justamente na delimitação do tema. Ás vezes, o tema escolhido pode ser amplo demais e uma delimitação se faz necessária afim de evitar divagações. A delimitação da idéia central a ser desenvolvida se encontra geralmente logo na introdução.
Ela pode ser explícita, quando o autor se faz presente no texto. Ex: "O que pretendo com esse trabalho é tecer algumas considerações…". Utiliza-se as primeiras pessoas do singular (eu) e do plural (nós) do verbo. A delimitação pode estar implícita, quando o autor não se faz presente, mas o leitor pode deduzir que o assunto está sendo delimitado.Ex:"Esta obra visa ensinar à todos que queiram aprender a redigir corretamente um texto…".
Delimitado o tema, a introdução deve ser sucinta, apenas citando o argumento inicial. Não deve ultrapassar oito ou dez linhas, ou seja, um quinto do texto. Exceto em um ensaio curto (10, 15 linhas), cuja a introdução pode se fundir com o desenvolvimento. Os demais argumentos, os dados, as idéias, o questionamento, entram no desenvolvimento do texto.
Este é maior, ocupando três quintos do texto no mínimo. Aqui, você terá a oportunidade de mostrar toda sua capacidade de argumentação e exposição de idéias. Cuidado para não desviar do tema principal ou colocar opiniões desconexas.
Você deverá pensar o desenvolvimento como uma ponte que levará o leitor da introdução à conclusão. Esta última, deve ter um quinto do texto e encerrar a discussão. A não ser quando propositalmente, o autor queira deixar a conclusão para o próprio leitor.
Prática: O planejamento do texto é muito importante para seu sucesso. Não há como começar a escrever, sem ter em mente o tema delimitado, a introdução, o desenvolvimento e principalmente, a conclusão. Escreva um texto de no máximo 30 linhas sobre o tema:"O fim da ditadura e da censura de imprensa no Brasil" Pesquise, enumere os argumentos e possíveis questionamentos antes de começar. Seus leitores serão jornalistas recém formados.
Para lembrar:
A delimitação do texto, seja implícita ou explícita deve ser decisão sua. Mas há situações impessoais que pode parecer presunção usar "eu acho, eu penso". No vestibular, por exemplo.
Evite introduzir o texto com expressões muito usadas (lugar-comum), chavões.
A introdução deve ser um convite ao leitor para continuar lendo o texto.
Os argumentos do desenvolvimento devem surpreender o leitor. Suas idéias devem ser "saborosas" para atrair sua atenção.
Quando a proporção do texto que você escreve não corresponder ao ensinado, você pode estar com problemas em delimitar o tema. Ás vezes, terminamos "enchendo lingüiça" ou o contrário: ficamos sem ter o que dizer.
Narração - Descrição - Dissertação

I- NARRAÇÃO
Narrar é contar um fato, um episódio; todo discurso em que algo é CONTADO possui os seguintes elementos, que fatalmente surgem conforme um fato vai sendo narrado:
onde ?
|
quando? --- FATO --- com quem?
|
como?
A representação acima quer dizer que, todas as vezes que uma história é contada (é NARRADA), o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e com quem ocorreu o episódio.
É por isso que numa narração predomina a AÇÃO: o texto narrativo é um conjunto de ações; assim sendo, maioria dos VERBOS que compõem esse tipo de texto são os VERBOS DE AÇÃO. O conjunto de ações que compõem o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de texto, recebe o nome de ENREDO.
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas PERSONAGENS, que são justamente as pessoas envolvidas no episódio que está sendo contado ("com quem?" do quadro acima). As personagens são identificadas (=nomeadas) no texto narrativo pelos SUBSTANTIVOS PRÓPRIOS.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes( mesmo sem querer) ele acaba contando "onde" (=em que lugar) as ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar onde ocorre uma ação ou ações é chamado de ESPAÇO, representado no texto pelos ADVÉRBIOS DE LUGAR.
Além de contar onde , o narrador também pode esclarecer "quando" ocorreram as ações da história. Esse elemento da narrativa é o TEMPO, representado no texto narrativo através dos tempos verbais, mas principalmente pelos ADVÉRBIOS DE TEMPO.
É o tempo que ordena as ações no texto narrativo: é ele que indica ao leitor "como" o fato narrado aconteceu. A história contada, por isso, passa por uma INTRODUÇÃO (parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo DESENVOLVIMENTO do enredo (é a história propriamente dita, o meio, o "miolo" da narrativa, também chamada de trama) e termina com a CONCLUSÃO da história (é o final ou epílogo). Aquele que conta a história é o NARRADOR, que pode ser PESSOAL (narra em 1a pessoa : EU...) ou IMPESSOAL (narra em 3a. pessoa: ELE...).
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada.
Caracteriza-se pela representação de fatos reais ou fictícios, envolvendo personagens e fatos que ocorrem num determinado tempo e espaço.A narração de fatos reais é muito comum em livros científicos, jornais, livros de História e outros.
Por sua vez, a narração de fatos fictícios não tem compromisso com a realidade e permite inventar e criar fatos de acordo com a imaginação de quem relata. Todo texto narrativo existe na medida em que há uma ação praticada por personagens e conta com dois elementos principais tempo e lugar.
O narrador pode estar ou não embutido dentro dos acontecimentos e sofrer ações e intromissões de outros personagens de acordo com o contexto em que se passa a historia. Os verbos neste tipo de texto são usados em primelra pessoa para personagens e em terceira pessoa quando um observador esta contando algum fato
II - DESCRIÇÃO
Descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras.
No texto descritivo, por isso, os tipos de verbos mais adequados (mais comuns) são os VERBOS DE LIGAÇÃO (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER, etc.), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos ADJETIVOS - aos seres caracterizados - representados pelos SUBSTANTIVOS.
Ex. O pássaro é azul . 1-Caractarizado: pássaro / 2-Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2 : é
Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descreve e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: Paulo está pálido (caracterização objetiva), mas lindo! (carcterização subjetiva).
O termo descrever significa representar, por meio de palavras, as características de um objeto, uma idéia ou um sentimento. Um texto descritivo tem como objetivo transmitir informações sobre seu foco principal, de modo que o leitor crie na sua mente uma imagem do objeto, pessoa, sentimento ou ser descrito.
Os pontos de vista existentes em uma descrição podem ser exibidos de duas maneiras: objetiva ou subjetiva.
A forma objetiva e aquela que apresenta um objeto e indica suas caracteristicas principais de maneira precisa, cuidando para que as palavras não permitam mais de uma interpretação. Já a forma subjetiva acontece quando se trabalha com a linguagem para selecionar palavras ricas de sentido e o emprego de construções livres que permitem mais de uma interpretação do leitor.
III- DISSERTAÇÃO
Além da narração e da descrição há um terceiro tipo de redação ou de discurso: a DISSERTAÇÃO.
Dissertar é refletir, debater, discutir, questionar a respeito de um determinado tema, expressando o ponto de vista de quem escreve em relação a esse tema. Dissertar, assim, é emitir opiniões de maneira convincente, ou seja, de maneira que elas sejam compreendidas e aceitas pelo leitor ; e isso só acontece quando tais opiniões estão bem fundamentadas, comprovadas, explicadas, exemplificadas, em suma: bem ARGUMENTADAS (argumentar= convencer, influenciar, persuadir). A argumentação é o elemento mais importante de uma dissertação.
Embora dissertar seja emitir opiniões, o ideal é que o seu autor coloque no texto seus pontos de vista como se não fossem dele e sim, de outra pessoa ( de prestígio, famosa, especialista no assunto, alguém...), ou seja, de maneira IMPESSOAL, OBJETIVA e sem prolixidade ("encher lingüiça"): que a dissertação seja elaborada com VERBOS E PRONOMES EM TERCEIRA PESSOA. O texto impessoal soa como verdade e, como já citado, fazer crer é um dos objetivos de quem disserta.
Na dissertação, as idéias devem ser colocadas de maneira CLARA E COERENTE e organizadas de maneira LÓGICA:
a) o elo de ligação entre pontos de vista e argumento se faz de maneira coerente e lógica através das CONJUNÇÕES (=conectivos) - coordenativas ou subordinativas, dependendo da idéia que se queira introduzir e defender; é por isso que as conjunções são chamadas de MARCADORES ARGUMENTATIVOS.
b) todo texto dissertativo é composto por três partes coesas e coerentes: INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO.
A introdução é a parte em que se dá a apresentação do tema, através de um CONCEITO ( e conceituar é GENERALIZAR, ou seja, é dizer o que um referente tem em comum em relação aos outros seres da sua espécie) ou através de QUESTIONAMENTO(s) que ele sugere, que deve ser seguido de um PONTO DE VISTA e de seu ARGUMENTO PRINCIPAL. Para que a introdução fique perfeita, é interessante seguir esses passos:
1. Transforme o tema numa pergunta;
2. Responda a pergunta ( e obtém-se o PONTO DE VISTA);
3. Coloque o porquê da resposta ( e obtém-se o ARGUMENTO).
O desenvolvimento contém as idéias que reforçam o argumento principal, ou seja, os ARGUMENTOS AUXILIARES e os FATOS-EXEMPLOS ( verdadeiros, reconhecidos publicamente).
A conclusão é a parte final da redação dissertativa, onde o seu autor deve "amarrar" resumidamente ( se possível, numa frase) todas as idéias do texto para que o PONTO DE VISTA inicial se mostre irrefutável, ou seja, seja imposto e aceito como verdadeiro.
Antes de iniciar a dissertação, no entanto, é preciso que seu autor: 1. Entenda bem o tema; 2. Reflita a respeito dele;3. Passe para o papel as idéias que o tema lhe sugere; 4. Faça a organização textual ( o "esqueleto do texto"), pois a quantidade de idéias sugeridas pelo tema é igual a quantidade de parágrafos que a dissertação terá no DESENVOLVIMENTO do texto.
Texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, ponto de vista ou questionamento, para abordar um determinado assunto. Em geral, este tipo de produção textual costuma distribuir o seu conteúdo da seguinte maneira.
Introdução – ponto em que se apresentam as idéias que serão defendidas ao longo do texto.
Desenvolvimento – momento em que se desenvolvem as idéias anteriormente apresentadas, de modo a convencer o leitor por intermédio de argumentos sólidos e dados concretos.
Conclusão – é a parte em que se elabora um desfecho coerente do desenvolvimento com base nos argumentos apresentados.
Neste tipo de construção, é permitido ao autor acrescentar julgamentos ou opiniões para defender sua idéia, desde que se transmitam credibilidade e consistência, sem abandonar o formato de discurso persuasivo.
| DESCRIÇÃO | NARRAÇÃO | DISSERTAÇÃO |
Conteúdo específico | Retrato verbal: imagem: aspectos que caracterizam, singularizam o ser ou objeto descrito. | Fatos - pessoas e ações que geram o fato e as circunstâncias em que este ocorre: tempo, lugar, causa, conseqüência, etc. | Idéias - exposição, debate, interpretação, avaliação - explicar, discutir, interpretar, avaliar idéias. |
Faculdade humana | Observação-percepção-relativismo desta percepção | Imaginação (fatos fictícios) -pesquisa-observação(fatos reais) | Predomínio da razão - reflexão - raciocínio-argumentação. |
Trabalho de Composi-ção | .Coleta de dados -. .Seleção de imagens, aspectos - os mais singularizantes. .Classificação - enumeração das imagens e/ou aspectos selecionados | .Levantamento (criação ou pesquisa) dos fatos . Organização dos elementos narrativos (fatos, personagens, ambiente, tempo e outras circunstâncias). .Classificação-sucessão | . Levantamento das idéias .Definição do ponto de vista dissertativo: exposição, discussão, interpretação. |
Formas | Descrição subjetiva: criação, estrutura mais livre. Descrição objetiva: precisão, descrição e modo científico. | Narração artística:subjetividade, criação, fatos fictícios. Narração objetiva: fatos reais, fidelidade. | Dissertação científica – objetividade, coerência, solidez na argumentação, ausência de intervenções pessoais, emocionais, análise de idéias. Dissertação literária - criatividade e argumentação. |
Arroz de forno de sobras da geladeira

- Arroz de Forno
- Arroz dormido 4 xicaras;
- Um pedaço de peito de frango ao molho laranja desfiado;
- ½ abacaxi pequeno picado;
- ½ pimentão vermelho picado;
- ½ pimentão verde picado;
- ½ abobrinha verde picada;
- 2 xicaras de molho branco;
- Queijo mussarela ralado quanto baste;
- Queijo parmesão quanto baste;
- Azeite de oliva.
- Coloque tudo, menos os queijos e o azeite de oliva em uma bacia e misture bem.
Untei um refratário e dispus esta mistura dentro. Espalhei o queijo mussarela sobre o arroz e pulverizei com queijo parmesão, reguei com azeite de oliva e levei ao forno 300graus para gratinar.
OBS: você pode acrescentar tomate, passas, peras e maçãs.